Resenha show Helloween e Gamma Ray em Recife

por : Ricardo Novelino
Especial para o JC OnLine

Vai demorar muito tempo para o Recife esquecer a noite deste domingo. Um 27 de abril de muita chuva, como manda o figurino do Abril Pro Rock, marcante para os mais de cinco mil headbangers pernambucanos e uma imensa caravana nordestina que foi ao Chevrolet Hall assistir a um grande espetáculo de heavy metal. Gamma Ray e Helloween aproveitaram a estrutura da casa e um som beirando à perfeição para enlouquecer uma galera sedenta por rock’n roll.
[size=9]Uma noitada comandada por ícones do metal melódico alemão, que estiveram pela primeira vez na cidade, mostrando técnica, profissionalismo e competência, do começo quente até o fim apoteótico, que deixou muito marmanjo rouco e, por que não, emocionado. Quem esteve no show, com certeza, vai lembrar dos mínimos detalhes e vai poder dizer com orgulho: eu fui.

Enquanto o palco do Helloween era preparado, o telão do Chevrolet Hall exibia vídeos de bandas de metal, para não deixar o pique cair. Hammerfall, Primmal Fear, Manowar e Iron Maiden esquentaram o intervalo. Quando começou a tocar nos PÁS For those about to rock, do ACDC, era sinal que os abóboras estavam chegando. Assim como no show de Ozzy Osbourne, em São Paulo, no começo do mês, a banda autraliana serviu como vinheta para anunciar o ataque que estava por vir.

E veio logo. Hallowen e seus dez minutos de perfeição musical abriram o show. Michael Weikath, com seu inseparável cigarro, comandou os germânicos, com grandes solos e um repertório de tirar o fôlego. Andi Deris, que se não tem a voz marcante do ex-vocalista e hoje uma lenda do melódico – Michael Kiske – se mostra um grande vocalista e um verdadeiro mestre de cerimônias.

Ele anuncia Sole Survivor e o Chevrolet quase cai. Em seguida, March of time, canção maravilhosa do clássico dos clássicos Keeper of the seven keys II, de 1988, com duetos de guitarra memoráveis. As long as i fall traz a nova fase da banda, com Sascha Garstner, na guitarra, e Dani Löeble, na bateria. O cidadão arriscou um solo com direito a baquetas verdes brilhantes e um pouco de suíngue. Mesmo com a quebra do ritmo do show, o pique não morreu. Muito pelo contrário. King for a 1000 years, do Keeper III – The legacy preparou o terreno para o terremoto: Eagle fly free, do já citado Keeper II.
[size=9]A música tem 20 anos, mas ainda é um manual de metal. Tem de tudo em pouco mais de cinco minutos. Bumbo duplos, baixo cavalgado e as guitarras se alternando em riffs rápidos e solos dobrados. O baixista Marcus Groskopf manda bem, com grande precisão. Enquanto isso, na platéia... E gente cantando, nego se abraçando e pulando. E ninguém perde um só verso. Até as notas mais altas. É a famosa vale ingresso.

Para não ficar só no passado, uma música nova do álbum Gambling with the devil, o mais recente. The bells of the seven hells, que ficou muito melhor ao vivo. Nesse momento, Andi Deris brinca com o público e arrisca até falar em espanhol. Vem If i could fly e, depois, ele emenda: vocês estão enfermos? Se estiverem, eu chamo o Dr. Stein. Outra avalanche no Chevrolet hall.

Todo mundo sabe direitinho a historinha e os versos. Como ninguém precisava de médico mesmo, os caras voltam para o primeiro bis. E que bis. Um medley comandado por Deris, com sua cartola de mestre de cerimônias. E haja gogó para acompanhar Power, um dos maiores sucessos do Helloween dos anos 90para cá, Perfect Gentlemann, na qual o vocalista termina com uma brincadeira. Ele canta uma parte o o público responde: “You are perfect (vocês são perfeitos)”, dispara o alemão. Por fim, o último trecho de Keeper of the seven keys e o sinal de que o melhor ainda estava por vir.

Cinco minutos depois do fim do show regular, os roadies colocam mais um micofone no palco e arumam as guitarras do Gamma Ray. A jam histórica estava começando. Como disse, após o show no backstage, o guitarista e fundado do Helloween, Michale Weikath, normalmente o público gosta mesmo é dos últimos dez minutos do show. E por que será? A resposta é fácil. Weiki e Kai se encontram para tocar duas canções da época em que eles dividias bases e solos no Helloween. Vinte anos se passaram desde a briga que culminou com a saída de Kai e a montagem do Gamma Ray. O passado parece não ter mais sentido e neste domingo, como vem ocorrendo na Hellish Rock Tour, os fãs viram os dois criadores do metal melódico se divertindo. Com todos no palco, menos o batera Dan Zimmermann, as duas bandas mandam ver Future world e I want out, quase infartando quem tava colado no palco. Dez minutos históricos. Após o último acorde, uma despedida conjunta, digna de uma noite incrível.

Quem foi vai guardar na memória. Quem ficou em casa pode se preparar para ter remorso. Ou esperar para os próximos shows já confirmados para o Recife, em 2008. Em junho, aterrissarão aqui os americanos do Overkill, thrash oitentista de primeira. No mês seguinte, será a vez do death metal, com o Possessed, um dos criadores do estilo. Setembro de Scorpions, desta vez acústico, outubro marca a vinda do prog metal do Symphony X e, para fechar o ano, Nightwish, no dia 16 de novembro, garantido pelo produtor do Abril Pro Rock, Paulo André Pires.

BACKSTAGE - Depois dos shows, a produção do Abril Pro Rock descolou uma entrevista rápida com Kai Hansen e Michael Weikath. Kai, animado com o show, foi breve e disse que tocar com os antigos companheiros tem sido incrível. "Estamos gravando material e, quem sabe, lançaremos um DVD", afirmou. Weikath se mostrou receptivo e, no corredor dos camarins, driblou o assessor, que não estava muito a fim de papo, e conversou sobre música e até política, demonstrando preocupação com as desigualdades no Brasil. "Não entendo como um país desse pode ter tantos prédios alto e tantas pessoas pobres. Está na hora de aparecer um bom governante aqui", disparou.

foda D+...D+...e tomar no rabo esses malditas jornalistas que insistem a falr do Kiske....ainda bem que sabe que é uma lenda...e como toda boa lenda NÃO É MAIS REAL!

hahaha
cala nirva
não precisa exagerar
o cara ta ai e ta cantando muito ainda
mas no helloween ele é passado rs

pra mim ele não ta aki...muito menos cantando muito...ele num tem capacidade de fazer algo que vai coloca-lo em evidencia...tem que ficar fazendo coverzinhos sem vergonhas e vagabundos da música que ele infelizmente cantava na banda...a vontade do Weiki de colocar o Deris no Helloween logo depois dos Keepers póderia ter dado certo...assim helloween saíria do Keeper direto pro Master....e seria extremamente FODARALHO

hehe
ow ow .. fala que ele não canta bem tbm já é exagero

a velho...ouvi as coisas recentes dele...e sinceramente...esperava mais..muito mais..

hehe eu tbm
mas é pop poxa
rsrs mas vai ouvir ele no avantasia , no tribuzy e etc
aonde ele s esolta mais
po é foda
no cd´s dele ele é aquela coisa mais soneca rsrs

a cara...sabe o q penso do Kiske...dificil mudar..

Pessoal fiz duas resenhas para a passagem das bandas por Recife, uma pode ser conferida em meu blog pessoal (http://paulopeterson.blogspot.com) e a outra no site Whiplash.

Abraço

posta aki cara..^^..

isto
pode postar na seção de noticias

o Rod sempre fala algo depois de mim...Oo

é to sempre atraz de ti...
mas é po.. hehe tem que colocar em news coisa assim
rsrs

hun....sempre atras de mim é o escambau¬¬'

nas postagens
nas postagens
.. vc fica levando as coisas por traz .. seu garoto de mals pensamentos

meus pensamentos não são mals....eles são perfeitos...